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    Expansão da leishmaniose visceral no estado do Rio de Janeiro, Brasil: relato do primeiro caso autóctone no município de Volta Redonda e a dificuldade de diagnóstico

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    A leishmaniose visceral vem apresentando mudanças epidemiológicas marcantes nas últimas décadas, com acentuada expansão e surgimento de casos em áreas urbanas do Norte, Sudeste e Centro-Oeste do Brasil. O caso de Calazar aqui relatado, apesar de ser muito característico, apresentou grande dificuldade de diagnóstico, por se tratar de doença não-endêmica em Volta Redonda. A criança passou por duas internações em hospitais diferentes, porém, só obteve o diagnóstico correto após 11 meses do início dos sintomas. Neste relato são discutidos os principais diagnósticos diferenciais e chama-se a atenção de sempre considerar a hipótese de leishmaniose visceral em todo paciente com febre prolongada, hepatoesplenomegalia e pancitopenia, mesmo em áreas tradicionalmente não endêmicas.Visceral Leishmaniasis has been showing remarkable epidemiological changes in recent decades, with marked expansion and an emergence of cases in urban areas of the North, Southeast and Midwest regions of Brazil. The Kala-azar cases reported here, despite being very characteristic, presented a great difficulty of diagnosis, because the disease is not endemic in Volta Redonda. The child underwent two hospitalizations in different hospitals, but got the correct diagnosis only after 11 months of symptom onset. In this report we discuss the main differential diagnoses and call attention to the suspected symptoms of visceral leishmaniasis in patients with prolonged fever, hepatosplenomegaly and pancytopenia, even in areas not traditionally endemic for the disease

    Educomunicação e suas áreas de intervenção: Novos paradigmas para o diálogo intercultural

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    oai:omp.abpeducom.org.br:publicationFormat/1O material aqui divulgado representa, em essência, a contribuição do VII Encontro Brasileiro de Educomunicação ao V Global MIL Week, da UNESCO, ocorrido na ECA/USP, entre 3 e 5 de novembro de 2016. Estamos diante de um conjunto de 104 papers executivos, com uma média de entre 7 e 10 páginas, cada um. Com este rico e abundante material, chegamos ao sétimo e-book publicado pela ABPEducom, em seus seis primeiros anos de existência. A especificidade desta obra é a de trazer as “Áreas de Intervenção” do campo da Educomunicação, colocando-as a serviço de uma meta essencial ao agir educomunicativo: o diálogo intercultural, trabalhado na linha do tema geral do evento internacional: Media and Information Literacy: New Paradigms for Intercultural Dialogue

    Claritromicina associada com pirímetamina na toxoplasmose cerebral - relato de dois casos

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    Os autores relatam a resposta terapêutica da claritromicina associada com pirímetamina em dois casos de toxoplasmose cerebral ocorridos em pacientes com Síndrome de Imunodeficiência Adquirida (SIDA). Nos dois casos o diagnóstico foi presuntivo, baseando-se nas manifestações clínicas e na presença de lesões expansivas hipercaptantes detectadas na tomografia computadorizada (TC) de crânio. Em ambos os casos, observou-se exantema com o uso da sulfadiazina e da clindamicina, razão pela qual tais medicamentos foram substituídos pela claritromicina (1,5 a 2g/dia) associada à pirímetamina (25mg/dia). A resposta terapêutica foi favorável nos dois casos com melhora das manifestações neurológicas e dos achados neurorradiológicos. Os autores sugerem que a associação claritromicina com pirímetamina pode ser útil como opção terapêutica na toxoplasmose cerebral em pacientes com SIDA que apresentam intolerância ou outra contra-indicação ao emprego das sulfonamidas.<br>The authors report the use and tbe outcome of claritromycin associated with pyrimethamine in the treatment of toxoplasma encephalites in two patients with AIDS. Both patients had the diagnosis stablished on clinical grounds, positive sorology (IgG) for toxoplasmosis and computed-tomographic (CT) scan of the brain showing lesions consistent with T. gondii encephalitis. The two patients were initially treated with pyrimethamine and sulfadiazme, which was changed to clindamycin due to allergic reactions. These reactions (skin rash) occurred with clindamycin as well and the patients were treated with claritromycin and pyrimethamine. The scheduled regimens were 1.5 to 2g of clarithromycin plus 25mg of pyrimethamine. The clinical response was very good in both cases with regression of neurologic signs and encephalitic abnormalities observed on CT scan. The authors suggest that clarithromycin associated with pyrimethamine may be an alternative treatment for toxoplasmosis in AIDS patients, who cannot receive or tolerate sulfa treatment
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